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Fazenda mantém projeção do crescimento de 2,2% em 2024

A previsão da inflação, caiu de 3,55% para 3,5%. Secretaria de Políticas Econômicas prevê que haverá aquecimento maior para a indústria e setor de serviços, mas de queda para a agropecuária.


A equipe econômica do governo federal manteve a estimativa de crescimento da economia brasileira em 2024 em 2,2%. O número já havia sido estimado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em fevereiro. A Secretaria de Políticas Econômicas prevê que haverá aquecimento maior para a indústria e setor de serviços. Já o setor agropecuário deverá ter queda. Conforme a Secretaria de Políticas Econômicas do Ministério da Fazenda, a projeção de inflação passa de 3,55% para 3,5% em 2024.


Conforme boletim macrofiscal publicado nesta quinta-feira(21), apesar do resultado levemente abaixo do esperado para o PIB de 2023, houve aceleração no crescimento da indústria e dos serviços no quarto trimestre de 2023, o que não havia ocorrido no final de 2022 em razão ainda dos efeitos da pandemia da Covid. Já os economistas do mercado ouvidos pelo Banco Central estimam crescimento do PIB em 1,77% até o final de 2024, um pouco abaixo da estimativa da Fazenda. Para o secretário de Políticas Econômicas, Guilherme Mello, este é um bom sinal para o desempenho econômico:


"O boletim Focus já traz uma expectativa de crescimento próximo de 1,80%, sendo que há quatro, cinco meses atrás era próximo a 1,50%. Então, as expectativas já estão se movendo e muitas casas já possuem projeções acima de 2%, algumas chegando até próximas de 2,5%", afirma.


A equipe econômica prevê ainda um novo aumento do PIB a partir de 2025, com crescimento estimado em 2,5%. O ministério, no entanto, ressalta que a consolidação da reforma tributária é de determinante para manutenção do cenário mais otimista.

Já a estimativa de inflação para 2024 recuou de 3,55% para 3,50% e passou de 3,00% para 3,10% em 2025. A meta de inflação para este ano, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.




Mais cedo, a Receita Federal divulgou a arrecadação do governo federal, que subiu 12,3% em fevereiro, na comparação com o mês anterior. No total, foram R$ 186,5 bilhões arrecadados, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (21) pela Receita Federal.

O montante do mês passado é o melhor resultado para o mês em toda a série histórica, que começou em 1995.

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